segunda-feira, 25 de julho de 2011

Agradecimento



Caros colegas, gostaria de agradecer a todos que ajudaram o Abrigo São Francisco de Assis.
Foi o dia mais feliz da minha vida, serei eternamente grata a essa pessoa maravilhosa que é a nossa colega de sala Estela Nunes, o nosso amigão Roberto e essa linda campanha se Deus nos permitir iremos dar continuidade.
A nova campanha agora será Campanha da Primavera, vamos continuar arrecadando todos os tipos de materiais.

Jaqueline Sobral 



quarta-feira, 20 de julho de 2011

AMIZADE



Essa palavra substantivo que encanta,
É como luz diáfana que acalanta
È como pôr-do-sol,
E noite de lua cheia
São como ondas que vêem e osculam a areia.
Faz relação imprescindível,
Com o nome amigo
Substanciada pelo adjetivo sincero.
Amigos versos cantado por Milton Nascimento,
Erasmo e Roberto Carlos, a aludir,
Que amigo, é tesouro para ser guardo,
Do lado esquerdo do peito.

Feliz dia do amigo!!!

Por: Albérico Silva 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O avesso do avesso, do avesso, do avesso e aja* avesso.



... Impossível configurar-se a hipótese de bis in idem se não há identidade entre a parcela recolhida e a recebida na complementação, inexistindo bitributação, não importando se a contribuição mensal foi recolhida sob a égide da Lei 7.713/88 ou na vigência da Lei 9.250/95.

...Revisão do entendimento firmado na jurisprudência do STJ.

...Pelas razões expostas, dou provimento aos embargos de divergência, para julgar parcialmente procedente o pedido, a fim de reconhecer indevida a incidência do imposto de renda sobre os benefícios de previdência privada auferidos pelos autores a partir de janeiro de 1996, somente até o limite do que foi recolhido pelo beneficiário, a título desse tributo, sob a égide da Lei 7.713/88, atualizado monetariamente; (b) condenar a União a restituir o indébito, observada o limite acima referido. Havendo sucumbência recíproca, os respectivos ônus ficam distribuídos proporcionalmente, na forma prevista no art. 21 do CPC.
Intime-se.

Brasília (DF), 27 de junho de 2005.
Na história contemporânea do Brasil República, nunca se esvoaçou e historiou com tamanha magnitude e repercussão, o assunto: Acesso à Justiça e ao Direito. Ações perpetradas por diversas entidades acadêmicas, ordens, desordens, conselhos, desconselhos, estudantes(NÃO!) de direito,(acadêmicos de direitos), academias, homens e mulheres, e o que de melhor existe nas esferas do conhecimento das letras jurídicas, debulharam opiniões as mais variadas, plurais e diversificadas possíveis. Vale a ressalva, que dificilmente encontramos nas mesmas algo de fácil entendimento popular, muito mais ainda para os futuros operadores do direito: advogados (?). O importante mesmo é que foram ditas, escritas, verbalizadas e elaboradas doutrinas, postulados, verdade ou invenções. Isto sim é democracia!É o pleno e livre exercício da cidadania garantido pela Carta Magna brasileira. Ponto final.
Adjudico da eficácia dos resultados obtidos após minuciosas pesquisas de institutos renomados como: IBGE, Datafolha e o CNJ que apresentaram resultados evidenciando ser o povo brasileiro, na sua grande e significante maioria, desprovidos de conhecimentos plenos dos seus direitos e obrigações. Aquiesço ser necessário desburocratizar, facilitar o entendimento, criar um fato novo, desconstruir inverdades, trazer a reflexão, quebrar paradigmas mais ,mais ,mais,e mais...

“Substituir o egoísmo pela moralidade, a honra pela probidade, a tirania dos modismos pela razão”

Porém, todavia, mas, contudo, talvez, no entanto, entretanto: como se fazer entendível a uma camada significativa da população, de pacos recursos culturais, intelectuais, famintos, e descoralizados, contumaz usuários de bolsas famílias, bolsas gás, bolsa escola, bolsa alimentação, bolsa da moda?Como tabular idéias levando aos mesmos a informação de que o latim é um componente importantíssimo do abecedário jurídico? Como fazê-los aceitar as palavras em uma língua morta? (latim? língua?);que atos jurídicos, fatos jurídicos e negócios jurídicos estão alinhavados entre si e têm características próprias e individualizados estando sujeitos a serem nulos e anuláveis e muitas vezes o nulo pode ser não nulo, e o anulável não quer dizer nulo? E podem ser refeitos tudo de novo.Que os letrados utilizam adjetivos e predicados diferenciados e custosos; que as suas petições, interlocuções verbais, sentenças e mandatos os levam a exaurir as gramáticas e os dicionários de forma cansativa e injustificável? Fazer valer e levá-los a entender, compreender, perceber, ler e interpretar as sábias decisões judiciais, como a mais pura e verdadeira expressão da verdade e do entendimento da Lei e da Norma (e não “Dona Norma”)?Nada mais justo...(vide o exemplo acima) Etc. etc. e tal,e prazos são feitos para serem compridos e cumpridos? As fontes podem ser formais e informais?(Fontes no Direito?) e há o principio da insignificância da Lei? (Lei insignificante?).
“Você do povo, camada participativa da população, tem a obrigação de entender a Lei, saber a Lei, interpretar a Lei e não se omitir ante ao desconhecimento da "Lei."

Lei é “Lei”.

Também é Lei e dever do Estado brasileiro oferecer: educação, saúde, segurança, escolas superiores, escolas técnicas, transportes coletivos, ferrovias, hidrovias, aeroportos, hidroportos, centros de excelência de pesquisas, fórum, juizados especiais, moradias, saneamento básico, água potável, remédios, vacinas (todas), policiamento e policiais, ACESSO À JUSTIÇA E AO DIREITO a todo cidadão brasileiro, relativamente, plenamente ou totalmente capaz ou não, hábil para o exercício dos atos da vida civil ou não. É posto, É fato.
É imperativo e verdade também, que o acesso ao seu direito e à justiça, povo, seja ele o mais talentoso, brilhante e simplificado, crível a todos que habitam essa terra chamada Brasil.

AMÉM.

Por: Waldemir Junior 

sábado, 18 de junho de 2011

Visita e entrega de donativos ao Abrigo São Francisco de Assis



Nosso esforço é fundamental para salvar vidas e lutar contra a crueldade praticada contra os animais.  O Abrigo São Francisco de Assis, localizado em Paripe, abriga cerca de 400 animais resgatados das ruas de Salvador por terem sido vítimas de maus tratos e abandono, onde após receberem os devidos cuidados, encontram-se para adoção. Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito pelo seu semelhante e a forma como nós devemos nos comportar e nos comportamos com os animais, e os direitos que lhes atribuímos tem a ver com a ética a relação de convivência entre nos seres humanos e as demais espécies animais, é benéfica atualmente apenas à espécie humana. As demais espécies animais foram      – e ainda hoje são -   arbitrariamente excluídas da proteção da ética, submetidas a relação de não sinfilia,  biocidio, esclavagista e até de genocídio e têm negados os seus direitos  na atualidade  assim  como  tiveram  negados os direitos  às  mulheres, aos negros  e  índios em determinados momentos históricos.

A legislação brasileira é escassa e deficiente quanto à proteção dos animais sua terminologia é inadequada para alcançar seus fins de proteção, onde não são considerados como sujeitos de direito por nossa legislação, mas também não podem ser classificados como simples coisas uma vez que são seres capazes de sentir e que necessitam de cuidados humanos para a sua sobrevivência e bem estar. Munida por tal consciência e respaldada pela Declaração Universal dos Direitos dos Animais:

 " Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.
Art.6o - Cada animal que o homem escolher para companheiro, tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. ’’

que nossa colega de classe e minha amiga JAQUELINE SOBRAL com toda sua doçura e sensibilidade empenhou-se e mobilizou a muitos para ajudar esses pequenos indefesos e hoje graças a todos que colaboraram foi possível realizar uma significativa doação e ajudar nos cuidados desses animais dando-lhes um pouco dignidade. Obrigado a cada um que ajudou e em especial a ROBERTO BARBOSA que sem sua boa vontade, paciência e carinho seria impossível realizar esse trabalho. Vejam as fotos, comentem, divulguem adotem essa idéia    
 ‘’ pense global(mente), pratique local(mente)".

Para mais informações sobre a ABPA:  www.abpabahia.org.br/



"Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos.
A dor é a mesma para eles e para nós.
Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos." 
Dr. Louis J. Camuti


Por: Estela Nunes Bacelar

domingo, 12 de junho de 2011

Reconhecimento

Querido acadêmicos DIRAN 02.
 
O curso de Direito FACULDADE SÃO SALVADOR ,foi reconhecido oficialmente pelo MEC.Na sexta-feira dia 10.06.2011 quando do Evento II CJ  foi anuncidado o reconhecimento.
Todos os envolvidos no processo deram depoimentos emocionados e felizes por se ter atingindo essa meta.Estamos de parabéns!PARABÉNS TAMBÉM AO PROFESSOR RENATO  SALLES, 
COORDENADOR DO CURSO DE DIREITO.A Turma DIRAN 02 - NOTURNO se fez  representar pelos acadêmicos: Waldemir Júnior, Maria Amelia, Fernando Campos, Helon Chagas, Valdemir Mattos e Mauricio.
 
AGORA É SEGUIR EM FRENTE...
PARABÉNS A TODOS NÓS.

Saveiro



Sobre aquele imenso e imponente mar azul balouçavam docemente os saveiros, cujas velas suntuosas e eriçadas pareciam dar boas-vindas, acenando para o mundo num cenário onde a natureza caprichara e cuja beleza contagiava a todos que viviam naquela região.
O saveiro Tomé e Souza balançava alegremente sobre as águas. E como menino arteiro, pendurava-se sobre as pequenas ondas que passavam, refletia os raios do Sol que lhe beijavam a proa, emprestando-lhe um colorido especial e soberbo. 

Clóvis Tamanduá, um dos donos, terminava os últimos preparativos para que tudo saísse a contento, enquanto seus outros dois sócios descansavam a seu turno, pois a jornada seria árdua, como sempre, e logo mais partiriam destemidos, como bons aventureiros que eram.
À tardinha, quando o Sol espalhou-se pelo mar, tingindo-o com vivas aquarelas, gradações em amarelo, vermelho-laranja e marrom pintaram as velas das gabarras que estavam atracadas com pulcro dourado, derramando luzes sobre todo o ambiente. O Tomé de Souza, também recebeu seu quinhão, e com suas velas içadas começou a deslizar suavemente, afastando-se cada vez mais das margens, de onde as respectivas esposas acenavam já saudosas, com filhos segurando suas saias. Brisas fagueiras balançavam os coqueiros que se deixam levar docilmente, enquanto os pássaros aliciavam suas fêmeas com cantos maviosos.
As lâmpadas fraquinhas eram acesas nas casinhas, dispostas ao longo do Protetorado. Os pescadores mais velhos, como de costume, à boquinha da noite, sentavam-se embaixo dos coqueiros para pitar os seus cachimbos. As moças se enfeitavam e saiam todas faceiras, ali mesmo pelas redondezas, para deleite dos rapazes de mesma idade que as paqueravam.
O mar estava suave e sereno, parecia um imenso lençol de águas mansas e coloridas a refletir as embarcações, um espetáculo de encher os olhos, creditando à paisagem singular beleza, digna de ser retratada pelas mãos de algum artista.
Enquanto o Tomé de Souza se afastava, singrando docemente as águas tranquilas, o Saveiro Dois de Julho, de Zé Augusto e de Zé Teodoro, se aproximava, desandava de mais uma pescaria bem-sucedida. O foguetório rasgava os céus anunciando o sucesso da empreitada e dando boas-vindas.
Mal atracaram a Alvarenga e foram festejados pelas suas respectivas companheiras, que já acenavam tomadas de emoção, com os olhos dançando de alegria. Demais companheiros de profissão também se chegaram, venturosos, daqui a alguns dias também seriam festejados. Essa era a rotina deles.
Os sócios e compadres não cabiam em si de contentes. A embarcação estava apinhada. Eles tinham saído há treze dias, passaram bons bocados, como de praxe, enfrentaram grandes adversidades, mas estavam ali felizes diante das pessoas que eles mais amavam. O Sol finalmente fora tragado pelo mar sem resistência alguma.
A Lua, mais adiante, surgiu cingida de estrelas sorridentes. As nuvens esbranquiçadas e manchadas de azul-celeste, como pano de fundo ornamentavam ainda mais o firmamento.
Aninha Bela, também se acercou da embarcação. Sua silhueta encantava a Tião, filho de dona Tertuliana, que também regressava e a observava discretamente. Todos sabiam que ele nutria grande entusiasmo pela moçoila de pele tostada, olhos amendoados, cabelos encaracolados até a cintura fina, e de sorriso enigmático.
Toda essa passagem se dava na Colônia São Pedro, composta de dezenas de casinhas padronizadas e humildes, de paredes caiadas de branco e com janelas azuis. Eram lares santificados, em que pese as grandes dificuldades que os aceiravam.
Sob Lua generosa, os embarcadiços do Dois de Julho e demais pescadores da Colônia ainda trabalhavam sob as ordens de Zé Teodoro e Zé Augusto, classificando os peixes que logo mais, cedinho, seriam entregues a inescrupulosos atravessadores em troca de minguados trocados.
Essa situação penosa se arrastava há décadas. Eles enfrentavam ampla dificuldade, corriam riscos inimagináveis, ficavam longe das suas famílias por vários dias, privados de tudo, sofrendo toda sorte de inópia para que pudessem oferecer o mínimo possível a suas famílias e a si mesmo. E quando voltavam, o único meio de escoarem a produção era entregando-a nas mãos de intercessores que os esbulhavam de forma infame.
A consequência desse abuso era a miséria inevitável na qual eles se debatiam, fragilizados, e mais das vezes passando grandes privações. Todos os pescadores da Colônia faziam parte da Cooperativa Frutos do Mar, cujo presidente, Joaquim Dantas Romão, pescador aposentado, lutava com poucas armas no afã de os desvencilharem desse abuso asfixiante. mas sem grande sucesso. Tentava os alforriar desta teia abjeta, mas os esforços eram infrutíferos, continuavam sem saída plausível, se submetendo cada vez mais, recebendo valores irrisórios enquanto os intermediários enchiam as burras. Jugulados por um processo malacafento sucumbiam, inexoravelmente.
Essa era a rotina da Colônia de pescadores São Pedro, formada por homens e mulheres dignas e que eram devotos fervorosos do santo que emprestava o nome à Colônia e que cada vez mais empobrecidos, enriqueciam os mediadores e os grandes donos de supermercados e magazines.

Por: Albérico Silva

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Amor de mato verde


Farinha seca
Mato molhado
Amor de serrado
Doce de leite
Caju vermelho
Castanha assada
Araçá no inverno
Amor eterno
Rio doce
Canto acauã 
Pássaro-preto
Canário belga
Amor matuto
Amor de Tupã
Cascatinhas
Cocada embuzada
Doce de milho
Amor de sempre
Pinga doce
Quebra pedra
Açúcar e limão
Café quente
Quebranta no jeribá
Amor da gente
Raiz de madeira
Amor campineiro
Cantar nos umbuzeiros
Bem te vi logo ali
Nasce de rio doce
Jacarandá moreno
Amor sincero
Amor no sereno
Deságua no mar
Sol da manhã
Cheiro de vinho
Capim santo
UM puro
Sempre aos prantos
Menina da roça
menina de cheiro
Menina prendada
Madeira de lei
Água fria do rio 
Nascente de um todo amor
No mato serrano
Nasce uma flor
Flor de melaço
Flor da cana
flor na madeira 
flor de amor
O teu amor

Por: Waldemir Junior